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FRIEDA FELDMAN

FRIEDA

FRIEDA FELDMAN

Radióloga americana (1934-2022), pionera y jefa de la División de Imagen Músculoesquelética de la Universidad de Columbia, Nueva York, durante más de 20 años, periodo en el que no era fácil ser mujer en el campo de la radiología.

Graduada en la Facultad de Medicina de la Universidad de Nueva York en 1957, completó su residencia en radiología en el Bellevue Hospital Center, integrándose en el Departamento de Radiología de la Universidad de Columbia Irving Medical Center en 1960, donde fue una reputada profesional durante más de 50 años.

Mediante sus logros, internacionalmente reconocidos, alguno de ellos legendario, contribuyó al prestigio que durante años mantuvo al Departamento de Radiología de la Universidad de Columbia entre las instituciones con mayor nivel académico del país. Fue una de las autoras más prolíficas en el campo de la radiología esquelética, con más de 250 artículos, incluyendo el último que publicó en 2012 sobre lesiones no neoplásicas que simulan tumores óseos primarios, aportó gran parte del conocimiento que sobre su especialidad se tenía en esa época.

Maestra y mentora de muchos radiólogos jóvenes, su dedicación a los residentes era total, sus sesiones al pie de negatoscopio eran seguidas por una amplia audiencia, independientemente de que se dedicase o no a esa parcela. Gran docente, extraordinaria comunicadora, tenía un gran sentido del humor, que sabía transmitir en sus estimulantes clases y conferencias.

Miembro fundador de la International Skeletal Society, medalla de oro de esta institución, así como de la American Roentgen Ray Society, presidenta de la New York Roentgen Society entre 1994 y 1995, fue conferenciante invitada de muchas sociedades científicas americanas y de otros países, entre estos Suiza y Brasil.

Contrajo matrimonio con Rubem Pochaczevsky, también radiólogo, que fue su gran amor y apoyo durante toda su vida.

La extraordinaria carrera de la Dra. Feldman tuvo lugar durante un largo periodo, en el que no era fácil ser mujer en el campo de la radiología. Tuvo la fuerza y el carácter necesario para mantener su actividad y contribuciones profesionales incluso en los momentos más duros en los que no contaba con el suficiente apoyo. Incluso tras su jubilación mantuvo activos sus deseos de seguir aprendiendo y enseñando.

En su artículo: “Radiología Músculoesquelética: entonces y ahora…”, publicado en Radiology en el año 2000, aporta una serie de reflexiones, consideradas ya como clásicas, sobre los cambios acaecidos a lo largo de su carrera, profetizando que las nuevas tecnologías continuarán desarrollándose, se harán indispensables y cada vez más demandadas, pero que habrá que imbuir a esas nuevas imágenes del adecuado sentido clínico y la adecuada interpretación por parte del especialista para que contribuyan de modo relevante al bienestar del paciente y a la mejora de su calidad de vida.

Como comentan sus compañeros del Departamento: “La echamos de menos cuando se retiró, lloramos su fallecimiento, pero por encima de todo celebramos toda su trayectoria vital”.

Autor:
Dr. Luis Humberto Ros

FRIEDA

FRIEDA FELDMAN

American radiologist (1934-2022), pioneer and head of the Musculoskeletal Imaging Division at Columbia University, New York, for more than 20 years, a period in which it was not easy to be a woman in the field of radiology.

Graduated from the New York University School of Medicine in 1957, she completed her residency in radiology at Bellevue Hospital Center, joining the Department of Radiology at Columbia University Irving Medical Center in 1960, where she was a renowned professional for more than 50 years.

Through her internationally recognized achievements, some of them legendary, she contributed to the prestige that for years kept the Department of Radiology of Columbia University among the institutions with the highest academic level in the country. She was one of the most prolific authors in the field of skeletal radiology, with more than 250 articles, including the last one she published in 2012 on non-neoplastic lesions that simulate primary bone tumors; she contributed much of the knowledge that was available about her specialty at that time.

Teacher and mentor of many young radiologists, her dedication to the residents was total; her sessions at the negatoscope were followed by a wide audience, regardless of whether they were dedicated to that field or not. A great teacher, an extraordinary communicator, she had a great sense of humor, which she was able to convey in her stimulating classes and conferences.

Founding member of the International Skeletal Society, gold medal from this institution, as well as from the American Roentgen Ray Society, she served as president of the New York Roentgen Society from 1994 to 1995. She was a guest lecturer for many American scientific societies and from other countries, including Switzerland and Brazil.

She married Rubem Pochaczevsky, also a radiologist, who was her great love and support throughout her life.

Dr. Feldman's extraordinary career took place over a long period, when it was not easy to be a woman in the field of radiology. She had the strength and character necessary to maintain her activity and professional contributions even in the toughest moments when she did not have enough support. Even after her retirement, she kept her desire to continue learning and teaching active.

In her article: 'Musculoskeletal Radiology: then and now...', published in Radiology in 2000, she provides a series of reflections, already considered classic, on the changes that have taken place throughout her career, prophesying that new technologies will continue to develop, will become indispensable and increasingly sought after, but that it will be necessary to imbue these new images with the appropriate clinical sense and the correct interpretation by the specialist so that they contribute in a relevant way to the well-being of the patient and to the improvement of her quality of life.

As her colleagues in the Department comment, 'We missed her when she retired, we mourned her passing, but above all we celebrate her entire life’s work.

Author:
Dr. Luis Humberto Ros

FRIEDA

FRIEDA FELDMAN

Radiologista americana (1934-2022), pioneira e chefe da Divisão de Imagem Musculoesquelética da Universidade de Columbia, Nova Iorque, por mais de 20 anos, período em que não era fácil ser mulher no campo da radiologia.

Formada na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova Iorque em 1957, completou sua residência em radiologia no Bellevue Hospital Center, integrando-se ao Departamento de Radiologia do Columbia University Irving Medical Center em 1960, onde foi uma profissional renomada por mais de 50 anos.

Através de suas conquistas internacionalmente reconhecidas, algumas delas lendárias, ela contribuiu para o prestígio que durante anos manteve o Departamento de Radiologia da Universidade de Columbia entre as instituições com o mais alto nível acadêmico do país. Ela foi uma das autoras mais prolíficas no campo da radiologia esquelética, com mais de 250 artigos, incluindo o último que publicou em 2012 sobre lesões não neoplásicas que simulam tumores ósseos primários; ela contribuiu com grande parte do conhecimento que estava disponível sobre sua especialidade naquela época.

Professora e mentora de muitos jovens radiologistas, sua dedicação aos residentes era total; suas sessões em frente ao negatoscópio eram seguidas por um amplo público, independentemente de estarem ou não dedicados a essa área. Uma grande professora, uma comunicadora extraordinária, ela tinha um grande senso de humor, que sabia transmitir em suas aulas e conferências estimulantes.

Membro fundador da International Skeletal Society, medalha de ouro desta instituição, assim como da American Roentgen Ray Society, ela atuou como presidente da New York Roentgen Society entre 1994 e 1995. Foi palestrante convidada de muitas sociedades científicas americanas e de outros países, incluindo Suíça e Brasil.

Ela se casou com Rubem Pochaczevsky, também radiologista, que foi seu grande amor e apoio durante toda a sua vida.

A extraordinária carreira da Dra. Feldman ocorreu durante um longo período, em que não era fácil ser mulher no campo da radiologia. Ela teve a força e o caráter necessários para manter sua atividade e contribuições profissionais mesmo nos momentos mais difíceis, quando não contava com apoio suficiente. Mesmo após sua aposentadoria, ela manteve ativo seu desejo de continuar aprendendo e ensinando.

No seu artigo: 'Radiologia Músculoesquelética: então e agora...', publicado na Radiology em 2000, ela oferece uma série de reflexões, já consideradas clássicas, sobre as mudanças que ocorreram ao longo de sua carreira, profetizando que as novas tecnologias continuarão a se desenvolver, se tornarão indispensáveis e cada vez mais procuradas, mas que será necessário imbuir essas novas imagens do adequado sentido clínico e da correta interpretação por parte do especialista para que contribuam de maneira relevante para o bem-estar do paciente e para a melhoria de sua qualidade de vida.

Como comentam seus colegas do Departamento: 'Sentimos falta dela quando se aposentou, lamentamos sua partida, mas acima de tudo celebramos toda a sua trajetória de vida.

Autor:
Dr. Luis Humberto Ros