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Neuroimaging Safety in Children
Autores: F.Proença, J. Freitas, A. F. Geraldo, S. Reimão
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RESUMO:
A neuroimagem pediátrica é uma área específica, diferente do adulto, exigindo uma abordagem particular que tenha em conta as especificidades desta população na seleção de técnicas de imagem apropriadas para cada fase do seu desenvolvimento. O impacto da exposição à radiação ionizante ou contrastes e a análise risco/benefício devem ser tidos em conta na neurorradiologia pediátrica, principalmente quando se utiliza radiação ionizante. A ressonância magnética é uma técnica de imagem que não utiliza radiação e permite obter um maior detalhe anatómico do sistema nervoso central, sendo o método preferencial na idade pediátrica, apesar de algumas desvantagens. Os radiologistas devem ter em atenção que, para produzir imagens de elevada qualidade, existem várias limitações nesta idade, nomeadamente relacionadas com o seu pequeno tamanho e imaturidade. A falta de colaboração nesta faixa etária é um desafio que exige criatividade e métodos de aquisição de imagem rápidos para minimizar o uso de anestesia.
O objetivo deste artigo é fazer uma revisão dos principais desafios da neuroimagem pediátrica, focando nas especificidades destes pacientes, nomeadamente nas principais indicações para realizar exames de imagem, riscos e preocupações relativamente às técnicas de neuroimagem mais usadas, uso de contraste e anestesia e fornecer recomendações que otimizem a segurança na neuroimagem na pediatria, propondo um algoritmo de abordagem baseado na avaliação dos riscos/benefícios. |
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ABSTRACT:
Paediatric neuroimaging is distinct from adult imaging, warranting dedicated approaches that take into account the singularities of this population in the selection of the appropriate imaging techniques for each phase of the normal development. The impact of ionising radiation exposure or contrast media usage need to be taken into account when planning or performing paediatric imaging, with risk versus benefit needing a specific assessment in these age groups, especially considering x-ray exposure. Magnetic resonance is radiation free and provides accurate anatomical detail of the brain and spinal cord, being the preferred imaging method in children, despite some reported adverse effects. To produce high quality images, neuroradiologists must be aware that there are several challenges in children mainly due to their small size and immaturity. Non-cooperation is a challenge in this group that demands creativity (with specific devices to use inside the scanners) and fast imaging methods, minimising the use of anaesthetics.
The scope of this article is to review the challenges of paediatric neuroimaging, focusing on the specificities of these patients, namely main indications for imaging, risks and concerns regarding the most commonly used neuroimaging techniques available, use of contrast media and the need of sedation or general anaesthesia, and to provide recommendations that optimise safety in paediatric neuroimaging, proposing an algorithm approach based on risk/benefit assessment. |
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